Indicação do Douglas.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Momentos de Lucidez
Paragata e gravatinha
Já são coisas do passado
Valinhense que é esperto
Bota tudo isso de lado
Puseram fogo no índio
Os culpados foram presos
Por serem filhos dos homens
Saíram todos ilesos
A nossa Igreja Matriz
Foi totalmente pintada
Até os ponteiros das horas
Sofreram uma modificada
O real já fez três anos
FHC comemorou
Só não disse que esse plano
Foi o Itamar quem lançou
Valinhos terra do figo
Anda meio endoidada
A fruta que mais se colhia
Está dando lugar à goiaba
Fernando Henrique só fala
Que o povo já come mais frango
Mas também com esse salário
Só pode ser esse rango
Marcos já anunciou
Que está em plena campanha
Mas tirar aquela vantagem
Vai ser tremenda façanha
O chupa-cabra passou
E muitas ovelhas feriu
Onde ele está, quem é ele
Ninguém sabe, ninguém viu
Vitório será o prefeito
Que mais governou este povo
Não é possível que pretenda
Ser candidato de novo
Guga o rei da raquete
Impressionou o Brasil
Parabéns a Rede Manchete
Só lhe resta nota mil
Lula foi crucificado
Por não ter onde morar
Esse é o preço que ele paga
Por não aprender a roubar
Caro leitor do Correio
Já estou saindo fora
Um bom final de semana
E até uma outra hora
Por João B. Pozzuto
Correio de Valinhos, 31 de julho de 1997
Extraído do livro Do outro lado do balcão, do mesmo autor. Para quem quer conhecer um pouco da história de Valinhos a partir da década de 60, fica a recomendação.
Já são coisas do passado
Valinhense que é esperto
Bota tudo isso de lado
Puseram fogo no índio
Os culpados foram presos
Por serem filhos dos homens
Saíram todos ilesos
A nossa Igreja Matriz
Foi totalmente pintada
Até os ponteiros das horas
Sofreram uma modificada
O real já fez três anos
FHC comemorou
Só não disse que esse plano
Foi o Itamar quem lançou
Valinhos terra do figo
Anda meio endoidada
A fruta que mais se colhia
Está dando lugar à goiaba
Fernando Henrique só fala
Que o povo já come mais frango
Mas também com esse salário
Só pode ser esse rango
Marcos já anunciou
Que está em plena campanha
Mas tirar aquela vantagem
Vai ser tremenda façanha
O chupa-cabra passou
E muitas ovelhas feriu
Onde ele está, quem é ele
Ninguém sabe, ninguém viu
Vitório será o prefeito
Que mais governou este povo
Não é possível que pretenda
Ser candidato de novo
Guga o rei da raquete
Impressionou o Brasil
Parabéns a Rede Manchete
Só lhe resta nota mil
Lula foi crucificado
Por não ter onde morar
Esse é o preço que ele paga
Por não aprender a roubar
Caro leitor do Correio
Já estou saindo fora
Um bom final de semana
E até uma outra hora
Por João B. Pozzuto
Correio de Valinhos, 31 de julho de 1997
Extraído do livro Do outro lado do balcão, do mesmo autor. Para quem quer conhecer um pouco da história de Valinhos a partir da década de 60, fica a recomendação.
sábado, 7 de janeiro de 2012
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Demitido antes de Contratar
Depois de muitas férias, comidas e festas de fim de ano, nada como voltar ao trabalho - agora como efetivo (Yrra!).
E nem bem comecei o dia já tinha história pra contar. Bom, sentem que lá vem história.
Pós confraternização mundial de reveillon, a cidade e trânsito totalmente mortos, eis que chego cedo à empresa. Instintivamente tento passar o crachá na portaria e... nada! Dirijo-me até a atendente, explico o ocorrido e ela me dá um cartão provisório de visitante.
Subo até a minha mesa e começo a organizá-la. Ligo meu computador e começo a dar conta dos 5000 emails (sério!) que tinha na minha caixa de entrada e... de repente a atendente aparece do meu lado dizendo que meu crachá estava com um probleminha e eu precisava devolver pra ela resolver umas coisinhas.
OK, entrego o crachá pra ela e continuo com meus afazeres. Cinco minutos depois ela retorna com dois seguranças:
- Senhor Renato?
- Sim.
- Nós recebemos uma lista com o nome de alguns funcionários que foram demitidos e o nome do senhor está nela...
[fantasy mode on]
- ...o senhor poderia nos acompanhar - saca um par de algemas e começa a dirigi-las até meus braços - até a saída?
Nisso, eu já levo um katagatame de um deles e rolo no chão pedindo água e misericórdia pelo amor de toda sua santa família. Não demora mais que três segundos pra eu apagar e ser levado arrastado em meio a todos os demais funcionários que aplaudem a ação rápida e eficaz dos seguranças.
[fantasy mode off]
Mas voltando a realidade, por pura sorte, meu gestor já tinha chegado e estava na baia do lado e pode me socorrer a tempo. E com direito a zoação: "Relaxa que você não vai sair no jornal de amanhã, não!"
Fato é, que de fato eu fui demitido - como estagiário - pra poder ser contratado como efetivo, e nessa situação houve todo esse rebuliço. É isso. A todos vocês que riram e não conseguem parar de gargalhar, por favor, morram. Obrigado.
E nem bem comecei o dia já tinha história pra contar. Bom, sentem que lá vem história.
Pós confraternização mundial de reveillon, a cidade e trânsito totalmente mortos, eis que chego cedo à empresa. Instintivamente tento passar o crachá na portaria e... nada! Dirijo-me até a atendente, explico o ocorrido e ela me dá um cartão provisório de visitante.
Subo até a minha mesa e começo a organizá-la. Ligo meu computador e começo a dar conta dos 5000 emails (sério!) que tinha na minha caixa de entrada e... de repente a atendente aparece do meu lado dizendo que meu crachá estava com um probleminha e eu precisava devolver pra ela resolver umas coisinhas.
OK, entrego o crachá pra ela e continuo com meus afazeres. Cinco minutos depois ela retorna com dois seguranças:
- Senhor Renato?
- Sim.
- Nós recebemos uma lista com o nome de alguns funcionários que foram demitidos e o nome do senhor está nela...
[fantasy mode on]
- ...o senhor poderia nos acompanhar - saca um par de algemas e começa a dirigi-las até meus braços - até a saída?
Nisso, eu já levo um katagatame de um deles e rolo no chão pedindo água e misericórdia pelo amor de toda sua santa família. Não demora mais que três segundos pra eu apagar e ser levado arrastado em meio a todos os demais funcionários que aplaudem a ação rápida e eficaz dos seguranças.
[fantasy mode off]
Mas voltando a realidade, por pura sorte, meu gestor já tinha chegado e estava na baia do lado e pode me socorrer a tempo. E com direito a zoação: "Relaxa que você não vai sair no jornal de amanhã, não!"
Fato é, que de fato eu fui demitido - como estagiário - pra poder ser contratado como efetivo, e nessa situação houve todo esse rebuliço. É isso. A todos vocês que riram e não conseguem parar de gargalhar, por favor, morram. Obrigado.
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